Princípios

Quem critica deve ser capaz de fazer melhor. Ouço isso desde que me entendo por gente. Mas descumpro essa regra com frequência. Tanto quanto você, já falei mal, algum dia, de médicos, advogados, artistas, mesmo que não tenha, nem venha a ter, a capacidade técnica deles.

Mas critico políticos também. Eles fazem por merecer. E não precisam se formar em profissão alguma. Qualquer um que apareça com frequência em programas de TV, entre numa chapa com um grande puxador de votos ou disponha de muito dinheiro para campanha pode, até, virar presidente.

Não sou filiado a nenhum partido. Não quero concorrer a nada. Acho possível fazer política apenas (e não é pouco, acredite) enquanto cidadão e profissional. Acredito na força de projetos de lei de iniciativa popular. As regras são duras, mas, se o projeto é mesmo “popular”, chega a quem deve.

Por isso, a partir de já, ousarei redigir, mesmo que com falhas técnicas e ausência de estilo legislativo, anteprojetos – isto é, “projetos de projetos” – de lei que, quem sabe, poderão tornar realidade uma lenda tal qual o saci-pererê, o bicho-papão e a mula-sem-cabeça: a reforma política.

Não me interessa ser “pai” de ideia nenhuma. Tenho mais o que fazer, mas a inércia me incomoda. Se você concorda com o que está aqui, repasse. Se tem outras ideias ou quer corrigir algo que não lhe pareça correto, sugira. Se propuser intervenção militar ou o fim do Congresso, desapareça.

Use, comunique, multiplique, transforme. Independentemente de partido, o político que encampar estas ideias e conseguir levá-las adiante merecerá respeito, mas estará cumprindo um dever. Assim, não deve esperar, ao menos do autor desta página, que em momento algum faça campanha para ele.

Documentos para consulta:

http://www2.camara.leg.br/participe/sua-proposta-pode-virar-lei

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficha_Limpa

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp135.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp64.htm